O meu vício pela cozinha (atenção, não
é um vicio diário, constante … é, somente, quando me apetece) continua a
contagiar os homens cá de casa. Desta vez foi o meu marido que, depois de uma
viagem à Alemanha, chegou com uma novidade: sandes de Pastrami! – “Sandes de Pastrami
é que é! Tens que provar!” Confesso que a palavra Pastrami não me era
desconhecida mas nunca lhe tinha sentido o cheiro. Quem nos conhece sabe que
somos teimosos e determinados … andou, andou … até que encontro um Pastrami maravilhoso,
muito parecido com o das sandes fabulásticas de Frankfurt. Onde? Ok, eu digo,
sem publicidade mas porque é um serviço público: no El Corte Ingles, “where
else”?
Mas quem percebe muito de Pastrami são
os nossos amigos brasileiros. Nem me vou aventurar a explicar o que é Pastrami
… passo a citar um brasileiro, mineiro
de Belo Horizonte: Pedro Frade (estudou gastronomia na escola francesa
Ferrandi em Paris, trabalhou nos restaurantes estrelados do Chef Jean-François
Piège, na capital parisiense, e criou o blog Petit Gastrô em 2011) – “É uma carne super macia, extremamente
suculenta, desmancha na boca ao morder, e tem o nome de Pastrami. Segundo conta
a história, o Pastrami surgiu na região dos Balcãs, sendo criado como um método
de conservar a carne. Trata-se basicamente de uma carne bovina, normalmente o
peito do boi, que passa por uma cura com sal e especiarias, em seguida é
defumado, e por ultimo cozido no vapor, adquirindo sabor único e textura
incrível. Uma série de etapas na produção do Pastrami são fundamentais para que
no final a carne tenha um sabor diferenciado. Entre os condimentos usados para
tempera-la, estão a paprica, a pimenta do reino, o cominho e o alho, sendo que
uma salmoura pode durar até 30 dias.”
Posto
isto, aqui fica a famosa sandes … muito boa, por sinal!
Barrar
duas fatias de pão com cereais com uma boa mostarda;
Cobrir
uma das fatias com Sauerkraut (chucrute);
CPor
cima colocar várias fatias de Pastrami (seja generoso)
Cubra o
Pastrami com mais uma camada de sauerkraut;
Coloque
a outra fatia de pão por cima e leve à torradeira para aquecer os ingredientes,
prensar um pouco e marcar o pão;
Retire
da torradeira, barre o pão com um pouco de manteiga e … loucura total. Muito
bom… mesmo!
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