A salicórnia é uma planta halófita (ou seja, é tolerante à
água salgada). Cresce espontaneamente em ambientes salinos, como sapais.
Antigamente era “encarada” como uma erva daninha e utilizada para rações. Hoje
em dia é considerada uma erva gourmet, utilizada em grandes cozinhas por chefs
conceituados.
Mede entre 30 a 40 centímetros e, visualmente, é parecida
com espargos verdes, daí também ser conhecida por espargos do mar. Vários estudos científicos internacionais
indicam que possui diversas propriedades medicinais, tais como atividade
anti-oxidante, anti-tumoral, diurética e repositora de eletrólitos.
Esta planta é cultivada em França e no Reino Unido, e é muito
consumida na Holanda. Em Portugal podemos encontra-la ao longo da nossa costa, mais frequentemente
nas margens dos canais da ria de Aveiro e Ria Formosa, Algarve e na Figueira da
Foz.
A que usei na receita é da Figueira da Foz. É um projeto de
um jovem empreendedor, o Nuno Ricardo Marques, que aposta em salicórnia
selvagem, nacional e certificada … sem estufas, sem químicos.
- 1chávena de salicórnia
- 1 punhado de nozes descascadas
- 50g de queijo da ilha
- 3 colheres (sopa) de azeite
- 1 dente de alho picado
- 150g de esparguete
- Sal & Pimenta
- Misturar a salicórnia com as nozes, o azeite e o alho;
- Com a ajuda da varinha mágica triturar tudo grosseiramente (objetivo: pequenos pedacinhos de todos os ingredientes); temperar com sal e pimenta;
- Cozer o esparguete em água e sal;
- Escorrer o esparguete e incorporar imediatamente o “pesto” de salicórnia;
- Decorar com algumas nozes.
Comentários
O Cantinho dos Gulosos